quinta-feira, 7 de outubro de 2010

situações ligadas à genética

Os cálculos envolvendo probabilidades estão presentes nas situações ligadas à genética, abrangendo diversos estudos relacionados às leis de Mendel. Vamos utilizar as noções de probabilidade na determinação do sexo dos filhos de um casal. Suponhamos que um casal deseja ter dois filhos e quer saber qual a probabilidade de ocorrer os seguintes pares:

Dois meninos;
Duas meninas;
Um menino e uma menina.

Para determinarmos a probabilidade do sexo dos filhos, precisamos saber as seguintes condições:
O sexo do segundo filho independe do sexo do primeiro, e assim sucessivamente.
As chances de ter um menino são iguais às chances de ter uma menina, isto é, 50%. Portanto, temos:
Menino = 1/2 = 50%
Menina = 1/2 = 50%

Com base nesses dados, vamos determinar as chances de ocorrer os pares fornecidos anteriormente. Para tal situação, utilizamos um desenvolvimento binomial dado por
(x + y)n, onde n equivale ao número de filhos que o casal deseja ter. Nesse binômio, x representará menino e y, menina. Observe o desenvolvimento da expressão:
Supondo que um casal deseja ter três filhos, determine as possibilidades e probabilidades dos filhos desejados pelo casal.

compreensível que os pais queiram ter um filho saudável e exposto ao menor número de riscos possível, mas o sonho de um ser humano perfeito é uma mera ilusão. Se alguém deseja ter um filho com dotes matemáticos e analíticos e capacidade de liderança, por exemplo, costuma ser porque, nesse momento, estas qualidades são prioritárias no mercado laboral.
Mas será que também o serão quando a criança tiver 20 ou 30 anos? Como pode pretender-se adaptar geneticamente uma criança a um futuro que ninguém conhece? Para além disso, as pessoas com características desenhadas à medida não têm razões para ser mais felizes do que as outras.
O sonho do filho ideal é também uma quimera, porque existe o factor destino. Grande parte das pessoas afectadas por uma menos-valia, não sofrem, na realidade, de nenhuma alteração genética; o seu problema é consequência de uma doença, uma lesão produzida durante o parto, um acidente, ou, inclusive, um erro médico.
O que acontece com essas pessoas que não correspondem ao ideal habitual? Felizmente, cada dia contamos mais com elas. Se a sociedade acreditasse que apenas uma determinada forma de vida merece ser vivida, seria desumana. Psicólogos e médicos sabem que mais mulheres dariam à luz crianças afectadas por aquilo que hoje se consideram menos-valias genéticas, se tivessem a certeza que os seus filhos iriam ter uma oportunidade na vida.
Porque a capacidade de desenvolvimento de uma pessoa não só depende do seu património genético, mas também, em larga medida, do seu meio envolvente. Por isso, a sociedade deveria preocupar-se especialmente com as condições das pessoas mais desfavorecidas. Não se podem fazer seres humanos in vitro, com umas características muito específicas. Mas, se fosse possível, não seria motivo de alegria, uma vez que uma sociedade composta por indivíduos exemplares fracassaria redondamente. Felizmente, o meio que nos rodeia é dinâmico e em cada momento se exigem qualidades novas e imprevisíveis.

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